Serifa
Serifas são pequenos traços ou prolongamentos aplicados às extremidades das hastes das letras. Elas fazem parte da anatomia tipográfica e têm papel importante tanto na estética quanto na legibilidade do texto. As fontes com serifa (também chamadas de serifadas) tendem a ser associadas à tradição e ao texto impresso, enquanto as sem serifa (sans serif) transmitem uma aparência mais moderna, limpa e objetiva. Em textos longos e impressos, especialmente em livros, as serifas ajudam a conduzir o olhar ao longo da linha, promovendo uma leitura mais fluida. Já em contextos digitais ou em textos curtos, as fontes sem serifa são frequentemente preferidas pela sua clareza em diferentes resoluções. (COUTINHO, A forma do texto, 2012.)

Onde vivem os monstros, de Maurice Sendak

Para conteúdo digital, as fontes sem serifa são consideradas mais acessíveis. Uma fonte sem serifa é aquela que não possui prolongamentos nos caracteres, ou seja, são mais limpas e facilitam a distinção entre os caracteres. Já as fontes serifadas podem dificultar a leitura para quem tem baixa visão, devido aos prolongamentos, que podem dar a impressão de que um caractere está unido ao outro.
Sobre a fonte ter ou não serifa para as crianças, chegou-se à conclusão de que, apesar das crianças notarem certa diferença no aspecto do tipo, tal fator não influencia na leitura. Apesar disso, professores alfabetizadores preferem fontes sem serifa pela simplicidade da forma. (Casarini e Farias, 2008)
Flicts: Edição Comemorativa de 50 Anos, de Ziraldo